segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Diário de Émi*

Eis que acordo linda e bela e quando olho ao meu lado, tem um diário aqui em cima da cama. Não me lembro  se eu comprei, se me deram ou se tomei de alguém. É pedir muito também que eu lembre de tudo que ocorreu a mais de 24 horas, né?

Enquanto espero o serviço de quarto do hotel trazer a vodca, quer dizer, o café da manhã que pedi, vou começar a escrever nesse troço. Vou começar narrando minha estadia pelo Brasil.

Em primeiro lugar, ô lugarzinho quente da p%@*#rra! Não há como ficar aqui sem uma garrafinha de cerveja gelada do lado. Depois falam que só ando alcoolizada. Também pudera!

Além do calor, outra coisa que me aborrece é o assédio insuportável de fãs e fotógrafos. Não posso nem ir na piscina sem que não tenha alguém querendo tirar uma foto desse meu corpinho. Quando estou no quarto não é melhor. Ficam uns desocupados histéricos embaixo da minha janela no hotel e se apareço na sacada eles começam a gritar como uns desesperados. Meu Deus! Alguém tem que avisar a eles que eu acordo chapada e não surdaaaaaa!

Falando em irritação, cadê a m*#*%rda da vodca que eu pedi?

Com relação aos shows em que fui obrigada a comparecer, o primeiro, num vilarejo chamado Florianópolis, não gostei muito. Cheguei lá e só tinha água pra beber. Um sacooooo! Poxa, lembrei as letras de todas as músicas do meu repertório e fiz um show de 2 horas! Ai, ninguém merece! Por isso mesmo quando terminei o show voltei direto para o Rio de Janeiro.

Cadê minha vodca p*#*#rra!

Os demais shows foram normais. Pude bebericar uma cervejinha entre uma música e outra. Eu só não entendo porque as pessoas, que só reparei que estavam ali depois de meia hora de show, ficam gritando quando, às vezes, no meio de uma música eu paro para fazer uma reflexão sobre o que estou cantando. Depois ainda saem me caluniando dizendo que esqueço as letras das músicas durante o show porque estou chapada. Quer saber? Larguei o microfone em um dos shows e fui embora. Ah! Vão se catar!

Vou ficando por aqui. Já  to p#*%ta da vida com a demora do serviço de quarto. Detesto essa sensação de sobriedade, me faz voltar ao mundo real. Tá doida! 

- Alô! É do serviço de quarto? Por que até agora o c*#%ralho da vodca que eu pedi ainda não chegou?

*Émi Uainirauze é uma estrela (de)cadente pop brilhantemente medíocre e de vários talentos. O principal deles é o de auto-destruição, mas ela não tá nem aí.


1 comentários:

LUUH disse...

ADOREI TÁ FICANDO BOM NISSO HEIN KBÇÃO

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Apenas um blog com textos de um cara que se acha cronista e pensa que, no meio de seus devaneios, escreve alguma coisa que preste...hehe

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Espaço destinado a publicar crônicas sobre fatos cotidianos mas, claro, com uma pitada de humor ácido. Nada de resenhas convencionais porque crítica maneira é aquela cujo veneno escorre pelo canto da boca.

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