domingo, 24 de abril de 2011

Vida moderna.

Em tempos de todo tipo de bugiganga tecnológica, Internet, MSN, redes sociais, me pergunto às vezes se tanta modernidade é realmente benéfica para o ser humano. No meu dia-a-dia convivo com pessoas totalmente dependentes de tecnologia (leia-se internet), do tipo que se você sugerir a ela ficar um dia completamente desconectada provavelmente ela vai deixar de falar contigo. Já fui assim também mas hoje consigo dosar minhas horas on line, sabendo separar minha vida virtual da real.

A ilustração ao lado é uma sátira do que eu tenho visto acontecer com frequência. Muitos relacionamentos prejudicados por causa do excesso de vida social na Internet. As pessoas estão se expondo demais na grande rede, perdendo o foco do que realmente é útil. É legal encontrar amigos distantes ou com quem não se fala a muito tempo, mas tudo tem um limite também. Você não precisa colocar sua vida toda em um perfil de rede social.

Até oportunidades de emprego se pode perder falando demais em perfis de redes sociais, pois as empresas hoje em dia checam o seu dia-a-dia on line atrás de desvios de comportamento. Deu mole, já era! Perdeu!

O que prometia ser uma ferramenta revolucionária para aproximar as pessoas, muitas vezes tem o efeito reverso. Acaba tornando as pessoas cada vez mais solitárias e anti-sociais, principalmente nossos jovens que já nascem e crescem com essa enxurrada de informações e novidades. Sem o devido acompanhamento tendem a se tornar jovens depressivos, com medo de se expressar no mundo real, já que muitas vezes é mais fácil se abrir com uma pessoa a quilômetros de distância do que com alguém que está ao seu lado.

Antes de adqurir algum brinquedinho tecnológico novo ou se inscrever naquele site/serviço que está "bombando" acho que as pessoas deveriam se perguntar "Preciso mesmo disso?", "Que utilidade isto vai ter para mim?". Vejamos alguns exemplos:

Ipad: Sonho de consumo dos chamados "Geeks". Afinal, para quê serve um Ipad? Para mim nada mais de que uma agenda de compromissos super desenvolvida, multimídia e que acessa a Internet. Nada que o meu notebook não faça, e olha que ele tem mais espaço em disco, melhor processador, um teclado decente, entrada para DVD e posso usar em qualquer lugar todos os softwares que preciso para trabalhar. Enfim, uma bugiganga caríssima!






Twitter: Dá para fazer um uso bacana dele. Sigo, por exemplo, perfis das principais agências de notícias, divulgo este blog, faço comentários sobre o que passa na televisão, participo de promoções on line e até leio coisas bem interessantes. Porém, o que eu já li de abobrinha aqui ninguém merece. Coisas do tipo "Pow que tédio", "To de mau humor!", "Acabei de acordar", "Fui fazer cocô" e coisas do gênero. Não vou comentar nem dos erros grosseiros de Português. Se não tem nada de bom para dizer, CALE A BOCA!





Foursquare: Serviço de geolocalização que pode ser integrado ao Twitter ou Facebook. Me digam qual é a graça de divulgar na Internet cada passo que se dá? Já não gosto muito de dar satisfação de onde  fui ou deixei de ir. Se eu quiser que alguém saiba onde estive, tiro uma foto e depois publico. No mais, quando eu quero que alguém saiba onde eu vou, eu ligo e convido para ir comigo. Imagina se eu vou correr o risco de ter que encontrar com alguém que não quero por causa deste serviço!

Estes foram alguns exemplos de coisas que às vezes parecem ser úteis mas que podem se tornar algo supérfluo se você não tiver uma finalidade prática para elas.

Lembre-se, a tecnologia existe para nos auxiliar e não para nos escravizar. Temos que Evoluir e não INvoluir!



terça-feira, 19 de abril de 2011

Se eu tenho algo contra o Funk? COM CERTEZA!!!

Pois é!

Estou divulgando esta campanha para todas as pessoas que conheço porque o negócio tá ficando feio. De uns meses para cá, quase todos os dias eu tenho o (des)prazer de ir ou vir do trabalho na companhia de um "funkeiro de ônibus". Será que a pessoa não se toca que ninguém é obrigado a aturar o (mal) gosto musical dela?

Não entendo como esse pessoal gasta em torno de mil reais para ter um aparelho "da hora" mas não sabem a real utilidade de um celular e muito menos dos fones de ouvido que vêm com ele. Isso se o celular não for roubado (veneno escorrendo pelo canto da boca...hehehe).

Em vez de guardarem sua preferência musical para si, ficam obrigando os outros passageiros a passar por mais esse sufoco dentro da condução.



Não tenho nada contra que gosta de ouvir funk, mas também não tenho nada a favor. Acho inclusive que quem gosta de funk deveria ter esses destinos, conforme as ilustrações abaixo:




Afinal tenho uma opinião bem formada sobre a "cultura funk":






Para os demagogos de plantão que acham que o funk é a expressão natural de cultura das comunidades carentes, com o intuito de ganhar ibope ou até mesmo votos, aqui vai meu recado:


FUNK PARA MIM NÃO É NEM MÚSICA,
MUITO MENOS CULTURA!!!

E olha que eu tenho o aval do Todo Poderoso...hehehehe


 
quinta-feira, 14 de abril de 2011

E agora? O que fazer?

Rio de Janeiro, Realengo, 7 de abril de 2011. Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, entra na escola municipal Tasso da Silveira, de onde era ex-aluno, e transforma o que seria uma quinta-feira normal de aula em um inferno para os alunos dali. Armado e enfurecido, dispara contra crianças inocentes, matando 12, ferindo outras dezenas e, depois de alvejado, se mata para não se entregar à Polícia.

Hoje, exatamente 1 semana depois, várias perguntas continuam sem resposta. Por que isto aconteceu? Poderia ter sido evitado? Como poderia ter sido evitado? Será que vai acontecer de novo? E agora, o que fazer?

Durante a última semana muito se falou, muito se discutiu, mas a verdade é que esta tragédia não aconteceu por um único motivo e sim por uma série de fatores que foram se acumulando e piorando ao longo do tempo.

Pelo que se sabe, Wellington sempre foi um garoto anti-social desde a época do colégio. Por ser diferente acabava sendo vítima de "Bullying" por parte dos colegas. O Bullying é um problema antigo na sociedade e só agora está sendo levado mais a sério pelas autoridades. Porém, o Bullying por si só não faz de ninguém um psicopata assassino.

O atirador também possuía um quadro de esquizofrenia avançada, de origem hereditária, que nunca foi detectado e devidamente acompanhado/medicado. Não se pode no entanto culpar os profissionais da escola, pois os mesmos não têm preparo para detectar este tipo de sintoma com precisão. Com centenas de crianças para tomar conta todos os dias, não dá para ficar prestando muita atenção em um menino "esquisito". Qual é a escola que não tem um?

A falta de segurança nas escolas também é uma coisa alarmante. Qualquer estranho entra hoje em dia numa escola sem grandes dificuldades. Mesmo o atirador de Realengo sendo um ex-aluno, era de conhecimento de todos de que ele não era uma pessoa "normal". Ainda sim acreditaram que ele estava lá para dar uma palestra e ninguém perguntou mais nada. Deu no que deu!


A facilidade com que se compra armas e munição aqui no Brasil também é uma coisa absurda. As autoridades têm que agir com maior rigor neste sentido. Isso, porém, não justifica a idéia do senador José Sarney de um novo plebiscito sobre desarmamento. Chega dessa encheção de saco! O excelentíssimo senador José Sarney que vá procurar alguma coisa útil para fazer e justificar seu altíssimo salário, pago com dinheiro público! Agora não é hora de se aproveitar politicamente de um fato triste e lamentável como esse.

A sociedade precisa, há algum tempo, prestar mais atenção ao tempo com que nossos jovens passam conectados na Internet. Digo digo uma censura mas um acompanhamento mais de perto deve ser feito por pais, responsáveis e até professores. A Internet trouxe várias coisas boas para a sociedade e provocou avanços jamais vistos e numa velocidade espantosa. Porém, como toda ferramenta, ela pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. Nos "porões da Internet" existem pessoas ruins e covardes, com uma habilidade incrível para prejudicar as pessoas. Fica então muito fácil aliciar um jovem com problemas psicológicos como o Wellington e com uma estrutura emocional fraca e incitá-lo a fazer uma chacina como essa. Pela carta deixada e pelo vídeo encontrado nas investigações fica claro que alguém fez a cabeça dele, ele não falava coisa com coisa.

Juntando tudo isso e mais algumas coisas que não achei tão relevantes citar aqui, aconteceu o que já sabemos! Só nos resta torcer para que as autoridades responsáveis tomem as providências necessárias (coisa que eu mesmo não acredito, pois no final tudo cai no esquecimento) e rezar para que tragédias como essa não aconteçam de novo.

No mais, é a vida que segue....

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Apenas um blog com textos de um cara que se acha cronista e pensa que, no meio de seus devaneios, escreve alguma coisa que preste...hehe

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Espaço destinado a publicar crônicas sobre fatos cotidianos mas, claro, com uma pitada de humor ácido. Nada de resenhas convencionais porque crítica maneira é aquela cujo veneno escorre pelo canto da boca.

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