sábado, 7 de janeiro de 2012

Crônica de Ano Novo


Assim como o Natal, todo Reveillon é a mesma coisa!

A mesma queima de fogos de todos os anos (quem já viu uma, já viu todas), um monte de gente bebendo, comendo o que sobrou do Natal, esquecendo que passou o ano inteiro com a corda no pescoço. É a época em que as pessoas fazem aquele monte de promessas que sabem que não irão cumprir. Porque, convenhamos, se você tivesse realmente a intenção de cumprir algum item da sua lista de promessas para o ano novo, você já teria feito isso e ele não estaria na lista.

Outra coisa deplorável é a sujeira que fica nas praias depois da festa. Em um determinado momento você não consegue mais pisar no chão devido à quantidade de latinhas que esse povo porco joga não joga nas latas de lixo. Não esquecendo também das oferendas para os orixás deixadas na areia e aquelas bugingangas que o povo ganha de amigo oculto, odeia, e depois despacha para Iemanjá para ver se ela aceita.

Depois da festa vem aquela dupla ressaca. A da bebida e a da desagradável surpresa ao notar que tudo subiu de preço, mas seu salário continua o mesmo do ano anterior. Enquanto o povo se esbalda festejando não sei o quê, na calada da noite as grandes decisões (geralmente aquelas que afetam o nosso bolso) são tomadas.

Pois é:  POVO QUE VOTA NAS COXAS, TOMA NA BUNDA!

2 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Adorei ! e um fato isso

Ricardo Amaral disse...

cara ... é justamente o que acontece ... muito bacana ... adorei. Estava lendo seus textos cara, fantásticos. cheiro.

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Apenas um blog com textos de um cara que se acha cronista e pensa que, no meio de seus devaneios, escreve alguma coisa que preste...hehe

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Espaço destinado a publicar crônicas sobre fatos cotidianos mas, claro, com uma pitada de humor ácido. Nada de resenhas convencionais porque crítica maneira é aquela cujo veneno escorre pelo canto da boca.

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