sexta-feira, 6 de junho de 2014

Lei da Palmada ou Lei "Menino Bernardo"

O Senado aprovou em 04/06/2014 a polêmica "Lei da Palmada", muito defendida por uns e muito criticada por outros. Isso tudo com a presença da "Rainha dos baixinhos", a Xuxa, no plenário.

Em primeiro lugar, não entendi a presença dela ali. Era pra dar apoio moral? Acho que depois que a Globo tirou ela do ar ela está muito à toa, isso sim. Cadê o apoio da Xuxa nas manifestações pela melhoria dos serviços públicos, pelos quais pagamos milhões em impostos e quando mais precisamos não podemos contar com eles? Eu hein, desocupada!

Em segundo lugar, o Congresso não tem mais o que fazer do que querer legislar sobre o que acontece dentro da casa dos outros? Com tanto projeto em pauta e nossos políticos perdendo tempo com isso!

É claro que sou contra maus tratos aplicados em crianças, mas a chamada "palmadinha" (se aplicada na dose certa) de vez em quando se faz necessária. Eu mesmo, que fui uma criança bem levada, tive minhas sessões de palmadas e nem por isso morri. Muito pelo contrário, isso me fez aprender a respeitar meus pais, os mais velhos e, principalmente, meus professores. Eu também gostaria de saber qual o limite entre disciplinar e agredir? Isso ainda não me parece muito claro. Por fim, gostaria de saber como o governo pretende fiscalizar o cumprimento da lei? Porque, pelo que me consta, o governo não dá conta de fiscalizar nem as leis que já existem (muitas inúteis, inclusive).

Concluindo, se nossos governantes quisessem realmente garantir o futuro de nossas crianças, teriam investido maciçamente em Educação, para que tivéssemos cidadãos conscientes, que se tornariam pais conscientes e que saberiam e poderia, dar uma educação decente para os seus filhos.

Porém, formar cidadãos conscientes nunca interessou à elite que comanda esse país. Não é mesmo???

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Apenas um blog com textos de um cara que se acha cronista e pensa que, no meio de seus devaneios, escreve alguma coisa que preste...hehe

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Espaço destinado a publicar crônicas sobre fatos cotidianos mas, claro, com uma pitada de humor ácido. Nada de resenhas convencionais porque crítica maneira é aquela cujo veneno escorre pelo canto da boca.

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