segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Democracia é mesmo ter o direito de escolha?


Enfim chegamos ao final de mais uma eleição, graças a Deus! Eleição essa que eu achei que, se não foi a pior, está entre as "Top 3". Tanto para presidente, governador, senador e deputado, as opções eram na sua grande maioria terríveis.

Acompanhei de longe a campanha eleitoral, tanto no primeiro quanto no segundo turno, observei o que saía na imprensa e o que era postado nas redes sociais. Em se tratando de redes sociais, nunca vi tanta barbaridade, tanto veneno destilado e ódio fermentado, o quanto vi nesta campanha. Mesmo assim, evitei fazer comentários pois minha opinião política prefiro dar através deste blog e não "vomitando" injúrias pelas redes sociais. Só acho que não devemos confundir "discurso de ódio" com "liberdade de expressão", pois cada um é livre para ter sua opinião. Se alguém não concorda com algum pensamento nosso devemos pelo menos manter o respeito. Nada a ver usar de violência, verbal ou física, com quem discorda de nós!

Em resumo, o que se viu nessa campanha, entre troca de farpas e ofensas, foi um grupo político querendo desesperadamente se perpetuar no poder e o outro desesperadamente tentando voltar ao poder. Para mim, não há diferença entre os 2 grupos políticos que disputaram no segundo turno das eleições presidenciais, pois todos são "farinha do mesmo saco", ambos atolados em denúncias graves de corrupção (algumas já comprovadas e inclusive condenadas). No meu entender, a raiz da corrupção não está no primeiro escalão, pois o mesmo está ali apenas para legislar e executar leis a favor de quem realmente comanda o país, que são os empresários, empreiteiros, usineiros, fornecedores, etc, etc, etc. Esse pessoal atua do segundo escalão para baixo, nos bastidores, porque a discrição é a "alma no negócio". Porém, não vou me estender mais sobre corrupção agora, pois isso daria assunto para várias postagens.

Voltando a falar sobre essa eleição, a democracia é pautada pela nossa liberdade de pensamento e pelo nosso direito de escolha. Porém, me digam uma coisa: quando as opções são tão ruins, isso é realmente democracia? Cadê o nosso direito de dizer NÃO quando TODAS as opções são ruins?

Muito se falou em mudança, muito se falou em decepção depois que o povo saiu às ruas para protestar em 2013 e agora, em 2014, reelegeu o mesmo governo. Convenhamos que, com as opções de bosta que nós tínhamos, o povo não teve muita escolha.

No entanto, alguns personagens dessa eleição merecem algumas considerações:


Marina Silva: Poderia ter saído até como vencedora se inspirasse mais confiança. A candidatura caiu de paraquedas no colo dela e a mesma não soube aproveitar a oportunidade. Chegou a estar na frente da Dilma num eventual segundo turno com ela mas se perdeu no seu próprio discurso, mudando toda hora de opinião, deixando os eleitoras confusos. Na reta final perdeu fôlego e foi superada pelo candidato tucano.




Luciana Genro: Dentre os candidatos "nanicos" foi a que me mais surpreendeu, pena que ela está em um partindo que ainda tem pouca representatividade nacional. Espero que ela retorne nas próximas eleições, pois meu voto (até segunda ordem) será dela.





Descendo um pouquinho da esfera federal para a estadual, acho que a população do Estado do Rio de Janeiro merecia ter tido mais sorte nas opções de voto para governador. Esse ano foi difícil escolher!
Não vou comentar os candidatos ao lado separadamente porque juntando os 4, não dá 1 político que preste.


E como "Menção Não Honrosa" vale citar que Tiririca, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano foram reeleitos....

Diante disso tudo só tenho uma coisa a dizer:

QUE DEUS TENHA PIEDADE DOS BRASILEIROS NOS PRÓXIMOS 4 ANOS!

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Apenas um blog com textos de um cara que se acha cronista e pensa que, no meio de seus devaneios, escreve alguma coisa que preste...hehe

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Espaço destinado a publicar crônicas sobre fatos cotidianos mas, claro, com uma pitada de humor ácido. Nada de resenhas convencionais porque crítica maneira é aquela cujo veneno escorre pelo canto da boca.

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