segunda-feira, 16 de abril de 2012
Experiência antropológica - 2º dia
01:41 | Postado por
Crônica Mal.dita |
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Domingo, 15 de abril. Com certa surpresa, passei pelo 2º dia fora da minha "vida virtual" sem maiores tentações. Passei o domingo todo me ocupando de tarefas doméstica (faxinão básico) e mesmo assim ainda tem muita coisa para eu colocar em ordem.
Já neste segundo dia começo a cogitar o fato de que não estava com total controle sobre o meu tempo gasto com vida virtual, levando-se em conta a quantidade de coisas pendentes para organizar aqui em casa que, apesar de limpa, estava com muita coisa fora do lugar.
Acabei ficando o restante do dia em casa também pois, depois de um dia inteiro de arrumações, estava um caco de cansado.
Agora é hora de dormir e descansar para mais um semana de trabalho e estudo.
Sem mais delongas, FUI!
Já neste segundo dia começo a cogitar o fato de que não estava com total controle sobre o meu tempo gasto com vida virtual, levando-se em conta a quantidade de coisas pendentes para organizar aqui em casa que, apesar de limpa, estava com muita coisa fora do lugar.
Acabei ficando o restante do dia em casa também pois, depois de um dia inteiro de arrumações, estava um caco de cansado.
Agora é hora de dormir e descansar para mais um semana de trabalho e estudo.
Sem mais delongas, FUI!
domingo, 15 de abril de 2012
Experiência antropológica - 1º dia
11:31 | Postado por
Crônica Mal.dita |
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Sábado, 14 de abril de 2012, primeiro dia da experiência antropológica. Durante a manhã e tarde foi tranquilo porque trabalhei neste sábado e, como não tenho acessado redes sociais e comunicadores instantãneos durante o horário de expediente, não senti falta.
Na parte da noite admito que senti um pouco de falta e quase abri o msn por descuido (força do hábito), mas lembrei a tempo. Aproveitei o restante do dia para uma arrumação rápida da casa (faxina farei no domingo...rsrs) e arrumar meu material de leitura e de estudos. Apesar dos convites de amigos para sair e bebericar, resolvi ficar em casa, até porque o sono no final da noite começou a bater.
E assim sobrevivi ao primeiro dia.
Na parte da noite admito que senti um pouco de falta e quase abri o msn por descuido (força do hábito), mas lembrei a tempo. Aproveitei o restante do dia para uma arrumação rápida da casa (faxina farei no domingo...rsrs) e arrumar meu material de leitura e de estudos. Apesar dos convites de amigos para sair e bebericar, resolvi ficar em casa, até porque o sono no final da noite começou a bater.
E assim sobrevivi ao primeiro dia.
sábado, 14 de abril de 2012
Depois das redes sociais, o que virá? (a experiência)
00:18 | Postado por
Crônica Mal.dita |
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Depois de um bom tempo sem escrever aqui, estou de volta. E voltei achando nosso modelo de internet, baseado praticamente em redes sociais, muito enfadonho nesses últimos meses. Uma monotonia só. Gostaria de saber o que está por vir porque redes sociais, na minha opinião, já estão saturando.
Vou citar por exemplo o Facebook. Já estou ficando enjoado dele assim como fiquei de tantas outras redes de relacionamento onde tive perfil. Os usuários parecem que perderam a criatividade, pois só ficam repassando frases de efeito, pensamentos de memes, fotos de bichinhos e outras bobaginhas "fofas" (estou sendo sarcástico, OK?). Produção intelectual própria está difícil e não sei porque ainda me dou ao trabalho de ficar acessando minha conta para ver isso. Deve ser o vício!
Falando em vício, resolvi fazer o que eu chamo de "experiência antropológica" para ver se é isso mesmo. A partir da meia-noite desta sexta-feira, 13 de abril, ficarei 1 semana sem acessar qualquer tipo de redes de relacionamento na qual eu tenha conta e deixarei de usar qualquer tipo de comunicador instantâneo. Resumindo, sem Facebook, Twitter, Foursquare, Msn e Google Talk e afins (Não citei Orkut porque já tem mais de 1 ano que não tenho mais conta lá.
Obviamente que não deixarei de acessar a Internet pois, como profissional de T.I., faço uso dela para desenvolver minhas atividades diárias. Portanto, pelo menos meu e-mail irei acessar. Apenas deixarei de gastar tempo, que eu tenho achado excessivo, com minha vida virtual.
Os post que por ventura vierem a aparecer no Facebook ou twitter serão o diário da experiência, que farei sempre ao final do dia, através deste blog, ou alguma coisa aqui e ali que eu tenha visto em algum site e queira compartilhar, sem ter que logar nas minhas contas em redes sociais.
Aos que desejarem entrar em contato comigo podem fazê-lo através de e-mail, telefone ou por comentários através do blog, que será a única ferramenta que acessarei diariamente no período da experiência.
Então, até amanhã e vamos ver no que dá. Será que atravessarei sem problemas essa semana ou acabei como o pessoal da história abaixo, que passou por algo semelhante?
Uma ótima semana a todos!
Vou citar por exemplo o Facebook. Já estou ficando enjoado dele assim como fiquei de tantas outras redes de relacionamento onde tive perfil. Os usuários parecem que perderam a criatividade, pois só ficam repassando frases de efeito, pensamentos de memes, fotos de bichinhos e outras bobaginhas "fofas" (estou sendo sarcástico, OK?). Produção intelectual própria está difícil e não sei porque ainda me dou ao trabalho de ficar acessando minha conta para ver isso. Deve ser o vício!
Falando em vício, resolvi fazer o que eu chamo de "experiência antropológica" para ver se é isso mesmo. A partir da meia-noite desta sexta-feira, 13 de abril, ficarei 1 semana sem acessar qualquer tipo de redes de relacionamento na qual eu tenha conta e deixarei de usar qualquer tipo de comunicador instantâneo. Resumindo, sem Facebook, Twitter, Foursquare, Msn e Google Talk e afins (Não citei Orkut porque já tem mais de 1 ano que não tenho mais conta lá.
Obviamente que não deixarei de acessar a Internet pois, como profissional de T.I., faço uso dela para desenvolver minhas atividades diárias. Portanto, pelo menos meu e-mail irei acessar. Apenas deixarei de gastar tempo, que eu tenho achado excessivo, com minha vida virtual.
Os post que por ventura vierem a aparecer no Facebook ou twitter serão o diário da experiência, que farei sempre ao final do dia, através deste blog, ou alguma coisa aqui e ali que eu tenha visto em algum site e queira compartilhar, sem ter que logar nas minhas contas em redes sociais.
Aos que desejarem entrar em contato comigo podem fazê-lo através de e-mail, telefone ou por comentários através do blog, que será a única ferramenta que acessarei diariamente no período da experiência.
Então, até amanhã e vamos ver no que dá. Será que atravessarei sem problemas essa semana ou acabei como o pessoal da história abaixo, que passou por algo semelhante?
Uma ótima semana a todos!
domingo, 25 de março de 2012
Chico Anysio, a mensagem por trás da risada.
23:08 | Postado por
Crônica Mal.dita |
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Nesta sexta-feira, 23 de março de 2012, o Brasil ficou um pouco mais triste. Morreu aos 80 anos o comediante, ator, literário, roteirista (dentre tantas atribuições que ele tinha), Chico Anysio.
Dono de um talento incrivelmente raro, Chico Anysio foi um artista muito a frente do seu tempo. Fez sucesso numa época em que uma pessoa para se tornar uma celebridade tinha que ter CONTEÚDO, e não um corpo/rostinho bonito, diferentemente de hoje em dia. Chico foi fonte de inspiração para vários artistas que vieram depois, na minha opinião o mais notório deles foi o Tom Cavalcante. Muitos iniciaram a carreira com Chico Anysio, muitos encerraram a carreira com o Chico Anysio, o que mostra além de um magnífico artista, ele era um ícone, principalmente, da televisão brasileira.
Porém, este post não é para falar da vida e obra de Chico Anysio pois, para isso existem na Internet mesmo milhares de reportagens, com riqueza de detalhes, falando sobre ele. O que pretendo destacar aqui é o fato de que além de um grande humorísta, Chico Anysio, através de seus personagens, foi um dos maiores críticos da sociedade brasileira. Alguém que já fazia crônica maldita muito antes de mim (risos).
Dentre as centenas de personagens criados por Chico, citarei aqueles que considero que possuíam o conteúdo mais crítico, mas que muitas vezes passava desapercebido, tanto pela sutileza da ironia, quanto pela falta de preparo de boa parte da população brasileira que não possuía a cultura necessária para entender a mensagem que estava sendo passada (e preparo este que eu acho que boa parte ainda não tem).
Salomé: Que eu me lembre, um dos personagens mais antigos de Chico Anysio. Este personagem era uma simpática senhora de Passo Fundo, que falava ficticiamente com o general que comandava o Brasil na época (afinal ainda estávamos sob o regime militar). Ela possuía intimidade com o general a tal ponto que meter o bedelho em tudo que era assunto do governo, sempre dando aquela "cutucada" na elite dominante da época. Uma forma sutil de questionar os mandos e desmandos da época militar.
Justo Veríssimo: Caricatura perfeita dos políticos brasileiros. O deputado que odiava pobre (os mesmos pobres que o elegiam) e desprezava o seu eleitorado quando estava no poder. Sempre envolvido com maracutaias e sempre certo de sua impunidade, ele representava, representa e representará por muito tempo a imagem dos nossos congressistas.
Haroldo: Personagem homossexual de Chico, que se recusava a "sair do armário". Já na década de 80 Chico Anysio já tratava de questões como homofobia, intolerância à diversidade. Tentava levar uma vida dupla para esconder sua opção sexual em virtude da hipocrisia da sociedade em sequer debater o assunto.
Tim Tones: "Líder" religioso de uma seita familiar, cujo objetivo era ganhar dinheiro dos pobres fiéis, que já tinham tão pouco para dar, com seu discurso envolvente e muitas vezes ameaçador (pois quem não contribuísse com a "sacolinha" teria lugar cativo no inferno). A décadas Chico já alertava sobre esses "pastores" (golpistas) que exploram a fé do povo em benefício próprio (além dos nossos políticos, lógico).
Hoje em dia é o que mais se vê por aí, inclusive eles brigam entre si para ver que tem o "direito" de roubar mais.
E por fim, o próprio Prof. Raimundo que, tirando a parte engraçada do quadro, fazia uma dura crítica a atual situação de nossos professores, principalmente os de ensino fundamental, mal valorizados e mal pagos.
A sátira ali era para mostrar também a importância do professor na formação do cidadão pois, sem ele, seríamos tão retardados quanto seus alunos (se é que não somos).
Ainda falando sobre a situação precária do ensino público brasileiro, fecho este post com um vídeo muito engraçado, e bem crítico como não podia deixar de ser do Chico Anysio numa visita ao Programa do Jo. Simplesmente demais.
Aqui termina minha homenagem ao Mestre Chico. Que os anjos o guardem.
domingo, 18 de março de 2012
Pacato (até demais) cidadão.
17:39 | Postado por
Crônica Mal.dita |
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Sinceramente, estou achando de uns tempos para cá que o povo brasileiro anda muito pacato. Está aceitando com muita passividade os absurdos que acontecem no Brasil nos últimos tempos.
Nossa elite dominante deita e rola com o dinheiro de nossos impostos. Só se ouve falar em verba desviada, propina, caixa 2, dinheiro na cueca e outras coisas do gênero.
Enquanto isso, grande parte da população não tem saúde, não tem segurança, não tem transposrte público decente, não tem educação de qualidade, não tem moradia digna e cujo salário mal dá para o sustento da família.
Na verdade, apenas pagamos o preço de décadas e décadas votando errado, colocando e recolocando no poder ladrões legitimados pelo voto popular. Esse ano é ano de eleição e o panorama que se apresenta não é nada animador, as velhas caras de sempre, cada uma querendo a participar da "partilha do bolo".
E como isso acontece? Muito simples. Por culpa nossa! Nós colocamos esse povo lá. Isso se deve a uma boa parte da população, que sem uma educação que forme um cidadão consciente, acaba colocando os politiqueiros de sempre no poder, seja pela falta de informação, seja pela informação manipulada dos veículos de comunicação de massa ou, simplesmente, pela falta de consicência de que não se troca o voto por migalhas (como mostra a ilustração).
Em resumo, o que vemos hoje vem de muito tempo e pelo visto vai continuar por muito mais tempo. A ilustração abaixo mostra com exatidão o que eu penso de nossos atuais políticos.
É bem por aí.
Só para citar um exemplo de desmandos sobre o já tão castigado povo brasileiro, coloco abaixo a charge do cartunista Aroeira publicada no Jornal O Dia, de alguns dias atrás.
A ilustração acima se refere ao último aumento da tarifa para a travessia Rio-Niterói. Aroeira mandou muitíssimo bem na charge pois, mesmo com show a bordo do Roberto Carlos, não valeria o preço de R$4,50. A direção da Barcas S/A não tem noção do que esse aumento pesa no bolso do trabalhador. Ela também se esquece que a travessia de barca é um transporte complementar pois, uma grande parte dos usuários já pegou uma condução antes ou vai pegar uma outra condução depois, ou ambas.
O que aconteceu nessa ocasião? Praticamente nada!
Cogitou-se um movimento através das redes sociais mas acabou não dando em nada. Ficou tudo por isso mesmo e o trabalhador que arque com mais esse peso sobre suas costas.
Eu me pergunto, cadê o espírito de luta do povo brasileiro? Um povo que resistiu bravamente nos ano de ditadura militar, que exigiu diretas já, que gritou pela derrubada de um presidente corrupto.
Cadê?
Porém, uma coisa me preocupa. Essa passividade do brasileiro, que não reinvica mais sequer os seus direitos como cidadão, é resignação pelo sentimento de impunidade com a corrupção que impera ou estamos chegando perto da perigosa linha que divide a "ordem" da revolta?
Eu digo isso porque às vezes sinto um sentimento de desânimo com a situação do jeito que está, outras vezes parece que estamos fervendo em um verdadeiro caldeirão e que a qualquer momento pode explodir, transformando a situação numa verdadeira guerrilha urbana. Sou contra qualquer tipo de depredação mas acho que já estamos no limite e quando a coisa estourar o resultado vai ser catastrófico.
Termino este post com uma citação para refletirmos:
E até a próxima!
Nossa elite dominante deita e rola com o dinheiro de nossos impostos. Só se ouve falar em verba desviada, propina, caixa 2, dinheiro na cueca e outras coisas do gênero.
Enquanto isso, grande parte da população não tem saúde, não tem segurança, não tem transposrte público decente, não tem educação de qualidade, não tem moradia digna e cujo salário mal dá para o sustento da família.
Na verdade, apenas pagamos o preço de décadas e décadas votando errado, colocando e recolocando no poder ladrões legitimados pelo voto popular. Esse ano é ano de eleição e o panorama que se apresenta não é nada animador, as velhas caras de sempre, cada uma querendo a participar da "partilha do bolo".
E como isso acontece? Muito simples. Por culpa nossa! Nós colocamos esse povo lá. Isso se deve a uma boa parte da população, que sem uma educação que forme um cidadão consciente, acaba colocando os politiqueiros de sempre no poder, seja pela falta de informação, seja pela informação manipulada dos veículos de comunicação de massa ou, simplesmente, pela falta de consicência de que não se troca o voto por migalhas (como mostra a ilustração).
Em resumo, o que vemos hoje vem de muito tempo e pelo visto vai continuar por muito mais tempo. A ilustração abaixo mostra com exatidão o que eu penso de nossos atuais políticos.
É bem por aí.
Só para citar um exemplo de desmandos sobre o já tão castigado povo brasileiro, coloco abaixo a charge do cartunista Aroeira publicada no Jornal O Dia, de alguns dias atrás.
A ilustração acima se refere ao último aumento da tarifa para a travessia Rio-Niterói. Aroeira mandou muitíssimo bem na charge pois, mesmo com show a bordo do Roberto Carlos, não valeria o preço de R$4,50. A direção da Barcas S/A não tem noção do que esse aumento pesa no bolso do trabalhador. Ela também se esquece que a travessia de barca é um transporte complementar pois, uma grande parte dos usuários já pegou uma condução antes ou vai pegar uma outra condução depois, ou ambas.
O que aconteceu nessa ocasião? Praticamente nada!
Cogitou-se um movimento através das redes sociais mas acabou não dando em nada. Ficou tudo por isso mesmo e o trabalhador que arque com mais esse peso sobre suas costas.
Eu me pergunto, cadê o espírito de luta do povo brasileiro? Um povo que resistiu bravamente nos ano de ditadura militar, que exigiu diretas já, que gritou pela derrubada de um presidente corrupto.
Cadê?
Porém, uma coisa me preocupa. Essa passividade do brasileiro, que não reinvica mais sequer os seus direitos como cidadão, é resignação pelo sentimento de impunidade com a corrupção que impera ou estamos chegando perto da perigosa linha que divide a "ordem" da revolta?
Eu digo isso porque às vezes sinto um sentimento de desânimo com a situação do jeito que está, outras vezes parece que estamos fervendo em um verdadeiro caldeirão e que a qualquer momento pode explodir, transformando a situação numa verdadeira guerrilha urbana. Sou contra qualquer tipo de depredação mas acho que já estamos no limite e quando a coisa estourar o resultado vai ser catastrófico.
Termino este post com uma citação para refletirmos:
E até a próxima!
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